Dança moderna
A dança moderna surgiu no início do século XX e seus pioneiros procuravam maneiras modernas e pessoais de expressar como se sentiam através da dança.
Modificaram totalmente a filosofia da dança, o seu vocabulário e seus movimentos. Teorias foram desenvolvidas e escritas sobre a dança, a criatividade era a base da dança.
Tomando por base a liberdade expressiva do corpo, a dança moderna reflete o contexto histórico que a gerou: o de um mundo governado por máquinas, no qual o ser humano se debate em busca de novas relações consigo mesmo e com a sociedade.
Entre os que começaram este movimento estão as americanas: Isadora Duncan, Ruth St Denis; o suíço Emile Jacque Dalcrose e o húngaro Rudolf von Laban.
Isadora Duncan- Inspirava sua dança nas figuras encontradas nos vasos gregos, onde fontes algumas fontes afirmam, serem encontradas no Museu do Louvre; já outras fontes informam que tais vasos foram vistos pela bailarina no museu britânico.
A idéia de Isadora era completamente fora do usual, com movimentos improvisados e também com movimentos inspirados na natureza como o vento, plantas e etc. Os pés descalsos e o cabelo solto faizam parte de sua personalidade, com vestimentas leves e tunicas, assim como as figuras dos vasos.
Ruth St Denis- Era denominada "The first lady of american dance" (A primeira dama da dança americana), faz chegar definitivamente o nascimento da dança moderna. Queria reencontrar o espírito de países e de técnicas de dança que quase nada conhecia. Apenas via vestígios das culturas pelas quais se interessava e a partir delas imaginava uma nova técnica na qual podia se dizer nova, pois cada movimento encontrava seu ponto motor no tronco. Ruth aprofundou-se na idéia de que dançar é exprimir a vida interior.
Criou a escola Denishawnschool juntamente com seu marido Ted Shawn na cidade de Los Angeles nos Estados Unidos, onde se dedicou grande parte do seu tempo a escola.
Emile Jacque Dalcrose- Foi o criador de um sistema de ensino rítmico musical através de passos de dança, que se tornou mundialmente difundido a partir da década de 1930. Criou uma inusitada, inovadora e polêmica forma de ensinar o solfejo através de movimentos corporais. Sua ousadia não foi implementada sem provocar ondas de críticas na conservadora Genebra. Seus alunos exprimiam-se através de movimentos que realizavam descalços; alguns viam estas evoluções nada menos como “o pior espetáculo da decadência”. Foi assim que, há cem anos, os “passos Jaques”, como vieram a ser conhecidos, tiveram início. Depois disso, a Rítmica passou a ser um estudo corrente em todas as escolas de música do mundo.
Rudolf von Laban- Laban foi um dançarino, coreógrafo e uma dança / movimento teórico. One of the founders of European Modern Dance, his work was extended through his most celebrated collaborators, Mary Wigman, Kurt Jooss and Sigurd Leeder. Um dos fundadores da Dança Moderna Europeia, o seu trabalho foi ampliado através de seus colaboradores mais famosos, Mary Wigman, Kurt Jooss e Sigurd Leeder. Através de seu trabalho, Laban elevou o status da dança como uma forma de arte, e sua exploração na teoria e na prática da dança e do movimento transformaram a natureza da bolsa de dança. Tinha por objetivo desenvolver um método provando que o movimento corporal determina todas as formas de arte, pois carrega a energia básica para qualquer modo de expressão.
Martha Graham- Martha buscava uma forma de expressar-se mais livrimente, então criou a Martha Graham Dancy Company, uma das mais antigas e conceituadas escolas de dança da América. Para Martha, o ser humano é a finalidade da ação coreográfica, confrontando com os problemas atuais do mundo. Buscou o movimento do espírito nas profundezas da alma, para mergulhar no desconhecido do ser. Queria, em seus espetáculos, que o espectador não somente acompanhasse a ação, mas penetrasse no mito e extraísse dele os elementos que lhe tenham relação consigo mesmo, que o identificasse aos heróis. Dizia que o gesto fundamental está no tronco e as duas palavras chaves de suas técnicas seriam tensão e relaxamento, contrair os músculos e soltar a energia muscular. O tronco é o centro do movimento que se expande para fora e para os outros músculos, até os membros. A força do gesto acontece em torno da força da emoção. O bailarino se transcende, a partir do movimento tem perspectivas espiritualistas e treinamento nervoso e corporal bem definido.
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